terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crise e queda da monarquia


Nos finais do século XIX havia uma crise política e económica que se considerava grave, a situação comercial portuguesa era fraca…
Os operários, os agricultores e outros trabalhadores ficavam cada vez mais pobres, a alta burguesia cada vez enriquecia mais com os lucros ganhos com a industria, a agricultura e comércio, o rei e a família real arruinavam o dinheiro do reino.
As fábricas importantes situavam-se no Norte e no Centro Sul, alguns bancos portugueses foram à falência e muitas empresas atravessaram graves crises económicas que agravou o descontentamento dos burgueses.
Para pagar os juros aumentavam-se os impostos o que não agradava nada á população. Os operários estavam permanentemente ameaçados de desemprego, baixos salários com muito trabalho e viviam em condições extremas de pobreza.
Para complicar a situação, em 1890 os portugueses sofreram um "Ultimato Inglês", no qual a Inglaterra exigia que o governo português mandasse retirar os exércitos que se encontravam entre as colónias de Angola e Moçambique, ou declararia guerra ao país, perante aquela situação o governo cede, os republicanos aproveitaram esta oportunidade para reforçar a ideia de que a monarquia devia ser derrubada.
HINO-´´A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!·
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!·
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!·
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Adriana Rodrigues

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