segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Condições de Vida dos soldados nas Trincheiras
Condições de vida dos soldados nas Trincheiras
A comida também era um problema, pois era muito má e também era difícil de comer com cadáveres por perto com um cheiro horrível.
Eram muitos os soldados os que quando escreviam cartas para casa, mencionavam as más condições de vida e chegavam mesmo a pedir que lhes enviassem alguma comida. Segundo alguns testemunhos, a comida existente, alem de ser má, também era em pouca quantidade, e os biscoitos eram duros que tinham ser posto sob uma superfície e serem partidos.
domingo, 14 de dezembro de 2008
As Trincheiras
domingo, 23 de novembro de 2008
Condições de vida dos soldados nas trincheiras
Além de todas essas dificuldades, os soldados tinham de se defrontar com outras dificuldades. Os cadáveres não estavam apenas na “terra de ninguém”, mas também nas trincheiras. Este era apenas um dos muitos factores que dificultavam a deslocação dentro das trincheiras. Além disso, o cheiro que os corpos emanavam era horrível e isso também condicionava a vida nas trincheiras.
A comida também era um problema, embora não o devesse ser. A comida era muito má e também era difícil comer com cadáveres por perto e com o cheiro horrível deles proveniente.
Eram muitos os soldados que, quando escreviam cartas para casa, mencionavam as más condições de vida e chegavam mesmo a pedir que lhes enviassem alguma comida. Segundo alguns testemunhos, a comida existente, além de má, também era em pouca quantidade e, por exemplo, os biscoitos eram tão duros que tinham de ser postos sob uma superfície e serem partidos para serem comidos.
“ Todos nós vivíamos de chá e biscoitos de cão. Se comêssemos carne uma vez por semana éramos sortudos. Mas imagine o que era comer dentro das trincheiras cheias de água com o cheiro dos cadáveres.” Estas foram as palavras de Richerd Beasley, entrevistado em 1993, sobre a sua participação na Primeira Guerra Mundial”.
Fábio J. Cunha
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Dia 5 de Outubro
Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares de exércitos e marinhas revoltaram-se com objectivo de derrubar a monarquia.
A queda da monarquia já era de esperar porque dois anos em antes D. Carlos e D. Luís Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos.
O reinado de D.Manuel tentou ter sucesso mas foi um reinado fraco e inexperiente.
Apesar de o 5 de Outubro não ser uma verdadeira revolução popular mas um golpe de estado em Lisboa houve quem acreditasse em um novo regresso a monarquia.
Desde aí seguiu-se um tempo de democracia republicana caracterizado por instabilidade politica, conflitos com a Igreja e grandes progressos na educação pública.
A chamada “primeira república portuguesa” terminou em 1926 com o golpe de 28 de Maio que daí seguisse uma grande ditadura.
Depois do 5 de Outubro foi mudada a bandeira portuguesa. As cores verde e vermelho significam a esperança e o sangue dos heróis. A esfera simboliza os descobrimentos, os 7 castelos representam os primeiros castelos conquistados por D.Afonso Henriques, as cinco quinas representam os 5 reis mouros vencidos por este Rei e os cinco pontos em cada uma as cinco chagas de Cristo. O hino A Portuguesa, composto por Alfredo Keil tornou-se o hino nacional.
Crise e queda da monarquia
Os operários, os agricultores e outros trabalhadores ficavam cada vez mais pobres, a alta burguesia cada vez enriquecia mais com os lucros ganhos com a industria, a agricultura e comércio, o rei e a família real arruinavam o dinheiro do reino.
As fábricas importantes situavam-se no Norte e no Centro Sul, alguns bancos portugueses foram à falência e muitas empresas atravessaram graves crises económicas que agravou o descontentamento dos burgueses.
Para pagar os juros aumentavam-se os impostos o que não agradava nada á população. Os operários estavam permanentemente ameaçados de desemprego, baixos salários com muito trabalho e viviam em condições extremas de pobreza.
Para complicar a situação, em 1890 os portugueses sofreram um "Ultimato Inglês", no qual a Inglaterra exigia que o governo português mandasse retirar os exércitos que se encontravam entre as colónias de Angola e Moçambique, ou declararia guerra ao país, perante aquela situação o governo cede, os republicanos aproveitaram esta oportunidade para reforçar a ideia de que a monarquia devia ser derrubada.
HINO-´´A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!·
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!·
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!·
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
domingo, 12 de outubro de 2008
Queda da Monarquia, Implantação da República
Tudo aconteceu quando no dia 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, depois de anos de descontentamento com a governação do Rei, os republicanos levaram por diante uma revolução, que pôs fim à monarquia.
Após a Revolução, foi constituído um governo provisório e no ano seguinte foi feita a primeira Constituição de leis e eleito o primeiro Presidente da República, Dr. Manuel de Arriaga.
Também no dia 5 de Outubro foi substituída a bandeira de Portugal.
Surgiu também o novo Hino Nacional:
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Rafael Sousa
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
A Revolução de Cinco de Outubro de 1910
Havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país, já não queriam reis. As pessoas viam boas vantagens do país ser governado por um Presidente, uma República. Porque os presidentes são eleitos num espaço de tempo curto e para além disso as suas decisões são controladas pelo governo.
A 4 de Outubro de 1910, começou a revolução, através de um plano estabelecido por Machado Santos e outros.
Na manhã de 5 de Outubro desse mesmo ano, ou seja, na manhã seguinte, os que se revoltaram contra a Monarquia anunciaram da varanda da Câmara Municipal de Lisboa que começaria nesse momento a República. Este acontecimento foi muito importante, o que fez com que essa data viesse a ser feriado.
O primeiro Presidente foi Teófilo Braga, mas foi só presidente do Governo Provisório até às eleições. O primeiro Presidente “verdadeiro” de Portugal foi Manuel Arriaga.